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Após convenção do MDB, grupo ligado a Schirmer divulga carta

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Foto: Divulgação

Dois dias depois de o MDB fazer sua convenção, na manhã de sábado, e confirmar mais um mandato à ex-vereadora Magali Marques da Rocha, o grupo ligado ao ex-prefeito Cezar Schirmer divulgou uma carta aberta, justificando a ausência na escolha da nova direção. "Nós, emedebistas que não estão ocupando funções no diretório, não somos 'dissidentes', tampouco fomos 'isolados'. Na realidade, optamos por não participar ativamente do pleito, por entender que se faz necessária a construção de uma política diferente e mais efetiva, que contemple não só os interesses do partido, mas, sim, de uma cidade que clama por grandes e profundas mudanças", diz um trecho do documento.

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Em outro, o grupo ressalta que "o nosso discurso não é, e nem nunca foi, oposicionista. O nosso discurso é agregador, no sentido de se escutar o que a sociedade, como um todo, quer de mudança na política." Há, ainda, uma crítica velada ao uso do partido para conquista de cargos ou para plano pessoais: "Nesse viés, por entendermos que as estruturas internas partidárias não devem servir como suporte para planos individuais, fisiologistas e meramente carguistas, redigimos o presente manifesto. É urgente, para o avanço e sobrevivência do partido, entender que devemos exercitar o conflito de ideias, pensamentos e diferenças e que continuemos atentos às vozes da rua". Por fim, o grupo reafirma que continuará lutando "pelos princípios que regem o partido e pelos avanços da sociedade santa-mariense".

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A carta aberta é assinada, entre outros, pelos ex-secretários Antônio Carlos Lemos, Tubias Calil, Ione Lemos e Silvana Guerino, o ex-subprefeito Valdir Lopez da Rosa, e os radialistas Plinio Araújo e Marion Bittencourt. Alguns desses nomes, aliás, já são sondados por outras siglas, que aproveitam o momento de descontentamento dos emedebistas.

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Em tempo: Logo após a convenção, a presidente Magali disse que sua primeira missão será procurar o diálogo com o grupo afastado em nome do fortalecimento do MDB. Contudo, o conteúdo da carta sinaliza que a tarefa será árdua. O partido se mostra bem esfacelado e não será nada fácil juntar os cacos. 

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